sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
What Do You Want? What Do You Need?
Deixe que corra
Corra sem rumo e sem limites
Nesse campo aberto, cheio de flores deitadas
Que anseiam pela sua corrida
Sinta
Corra
Flua
E só pare quando não tiver mais forças
Porque onde acabar não basta!
Você precisa de um lugar seguro
Onde as mentiras sejam distantes
E o acolhimento real
Você quer a liberdade do sorriso sincero
E a emoção do beijo roubado
Você deseja voar dentre as montanhas mais altas e distantes
E tracejar um mapa mágico e ainda inexistente
Você suspira por uma humanidade não vigente
E por uma saudade inocente
E porque não inconseqüente?
Você quer adrenalina e furor
Emoções sem rancor
E a simplicidade de um começo.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Pedaços de Quê?
uma parte mais EU do que eu
e por mais que eu tente me achar não me encontro
porque resolvi me esconder sabe-se lá aonde...
Parte de mim berra por MIM, mas só encontra eu,
enquanto EU foge constantemente da minha sombra procurante e errante!
E quando tento ME achar me esqueço de MIM por causa do meu eu
Mas eu preciso me encontrar, mesmo que no meio de tanta peça não-encaixável...
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Síndrome de Peter Pan
Às vezes sinto falta do meu eu
Deseuzado
Me parecia mais feliz e despreocupado
Menos doentio
Inocente
Univalente
Onde me preocupava em trocar os xzes pelos
Zeros e outros
Crescer dói
Trocar os outros por zeros também
E a polivalência sufoca
Mas pelo menos ainda não me esqueci das cores
Muito embora pareça
Que elas se escondem
Do meu
Eu
E
o
m
eu
......
se esconde
delas
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Patchmindword
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Do Algodão
"A nuvem parece fumaça
Tem gente que acha que ela é algodão
Algodão as vezes é doce
Mais as vezes não é doce não" (O Teatro Mágico)
Um dia me disseram
Que as nuvens
Não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos
Às vezes erram a direção
E tudo ficou tão claro
Um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para um coração...
A vida imita o vídeo
Garotos inventam
Um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez...
Somos quem podemos ser...
Sonhos que podemos ter...
Um dia me disseram
Quem eram os donos
Da situação
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem
Essa prisão
E tudo ficou tão claro
O que era raro, ficou comum
Como um dia depois do outro
Como um dia, um dia comum...
A vida imita o vídeo
Garotos inventam
Um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez...
Somos quem podemos ser...
Sonhos que podemos ter...
Um dia me disseram
Que as nuvens
Não eram de algodão
Um dia me disseram que os ventos às vezes erram a direção
Quem ocupa o trono
Tem culpa
Quem oculta o crime
Também
Quem duvida da vida
Tem culpa
Quem evita a dúvida
Também tem...
Somos quem podemos ser...
Sonhos que podemos ter...
quarta-feira, 23 de junho de 2010
O Retorno de Sargo
Hoje depois de muitos anos
Sargo retornou
Com aquelas malditas lágrimas corrosivas
Desorganizando todo e qualquer indício de vida que aqui habita
Enquanto ele entorna aquele mesmo copo corrosivo
Sorri lateralmente
E desfaz o seu redor em um líquido amargo e viçoso
Sim, a destruição o apraz
E ele sempre a entorna depois de torná-la!
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Do It Yourself
Tal qual como um peixe na contramão eu vou nadando
Não gosto de seguir a maré, ela me parece tão fácil e sem graça
Desafio!
Deleitar-se de poder vencer os desafios que eu me imponho
Sim, eu sou um ET
- Um ET abissal que emerge das profundezas oceânicas em meio a multidão de pessoas NORMALIZADAS E NORMATIZADAS -
Sem normas e linearidade
Por que seguir o caminho demarcado por outros se eu posso fazer o meu próprio caminho?
Descobrir novos horizontes, prazeres e novas dores também
Passear pelos labirintos fracionados
Sentir a minha pele sentir e dizer-me
Não siga o fluxo..
Ele cega e banaliza!
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Folhado de letrinhas
Tudo o que eu vejo são milhares de folhas espalhadas por aqui
Com palavras que não querem ser mais ditas nem lidas
Palavras que se auto controlam e moldam o formato esdrúxulo dessas folhas
Elas insistem em me perseguir com suas tiras dementes
O dicionário não quer mais ouvi-las
A gramática se cansou
E eu?
Apenas desvio meu caminho das tiras assassinas que querem me perturbar
Às vezes elas se dobram em formatos divertidos para fingir que são promissoras
Mas eu consigo ver aquela silhueta excêntrica de longe
Ouço o cochichar daquelas vozes medonhas
Então eu apenas sigo transmutando-as
Recortando
E
Colando
Por onde ando
quarta-feira, 12 de maio de 2010
IN
segunda-feira, 26 de abril de 2010
RoD
_______________Amor_______________
quarta-feira, 14 de abril de 2010
SOLdade
Hoje eu acordei meio vazia
porque não tinha parte de mim por aqui
eu acordava tão acostumada a sentir o teu cheirinho aqui
Todo dia quando eu voltava pra casa me vinha aquela sensação boa
porque eu sabia que tinha tu ali
dormindo
esperando eu chegar pra te acordar e sentir teu quentinho
Eu queria que fosse sempre assim
pra mim ter o motivo de acordar sempre bem humorada e disposta
Eu ja estava tão acostumada a ficar no meu quarto sem nenhum espacinho
Agora ficou tudo tão incompleto
Tu me preenche tanto...
mas hoje eu estou com ódio da distância
e queria que ela se tornasse nula
até que esquecesse de mim
e de si própria
Volta logo
antes que
eu me
C
O
N
SUMA!
domingo, 28 de março de 2010
Olhares
sexta-feira, 26 de março de 2010
Singing in the rain
Quando eu sinto a chuva gelada pingando em mim
cada gota molhada que escorre sobre meu corpo
é um prazer.
O cheiro de terra molhada
casa muito bem com esses pingos gelados
e o acinzentado do céu tem o seu charme
em meio a esse casar-se.
Esse triângulo amoroso de chuva, pingo e céu
é nostálgico,
ficaria horas olhando eles dançando
e se entregando um ao outro.
Às vezes até mesmo o sol
vem espiá-los de soslaio como quem não quer nada,
e ainda traz um arco-íris de comparsa
para iluminar a dança suave e embalante desse triângulo.
E eu,
com minha capa de chuva
e minhas galochas amarelas,
apenas sorrio
e volto pra cá,
que também é cinza
quinta-feira, 25 de março de 2010
Fluorescent Adolescent
Quando a gente fala de amor vem sempre alguém dizer que amor de verdade é só um.. ou que o amor evolui conforme a quantidade de amores que se teve... Eu nunca tive muito amores, nunca fui alguém que se importou com números e nunca quis me envolver com quem eu não conheço direito..
E mesmo assim já fiz muitas escolhas erradas, não me arrependo delas, porque eu aprendi muita coisa, mas me arrependo por ter perdido tanto tempo acreditando e investindo nelas.
O mais engraçado do amor é que ele nunca nos chega quando a gente procura por ele.. se a gente procura por ele só vem o contrário.. mas quando a gente esquece de amar, ele corre atrás da gente.. parece piada, mas é verdade.. E acho que o amor faz isso pra deixar mais gostoso, porque as surpresas são mais gostosas mesmo..
Eu nunca pensei que eu poderia amar mais do que eu já amei, mas o amor me provou o contrário em um level expert.. Sou amante boba assumida, porque eu encontrei o meu amor que merece tudo de amor que existe dentro de mim e ele me faz brilhar em todos os momentos.
Sonhar alto é bom, a única parte ruim é descobrir que nem sempre a gente fica lá em cima sonhando
Às vezes a nuvem que a gente pega carona pode sair de fininho e deixar a gente cair um tombasso..
Mas quer saber?
Eu brilho no escuro
Sabe por que?
Por causa do amor...
O amor é o serzinho mais contrariante que eu conheço
Faz tudo contrariando o que a gente pensa
E é de propósito, assim ele mostra que quem comanda as cores da nossa vida é a gente mesmo e que podemos fazer o melhor de nós
Então que mal há em brilhar no escuro se a culpa é do amor?
Por isso sou bioluminescente!
quarta-feira, 24 de março de 2010
P & B
É um pequeno presente que contenta uma parte de mim,enquanto a outra tem que se contentar apenas com meia dúzia de giz de cêra e saber que nem que por algumas horas do dia os meus olhos vão se fechar.